Nesta edição:
– No embalo dos Vingadores
– Música fatura; e o jornalismo?
– A última do Facebook
– Saiba quanto ganha um influenciador digital
– O vacilo do SporTV
– A volta de Miguel Livramento
– Confira a agenda de cursos
Semana de cinema
A chegada aos cinemas de Vingadores: Ultimato, nesta quinta-feira (25), será histórica. A expectativa é que a produção da Marvel, continuação de Vingadores: Guerra Infinita e conclusão de uma trajetória de dez anos de filmes inspiradores nos quadrinhos da editora, se torne a maior bilheteria da história. E o lançamento do filme, além de mostrar toda a devoção dos fãs dos Vingadores (que vem sofrendo de ansiedade profunda desde os acontecimentos do filme anterior), será também uma oportunidade de conferir de perto a força dos sites e canais especializados em cultura pop.
Destaque para o principal deles, o Omelete.
Direto do tapete roxo
Já citei o Omelete outras vezes no Primeiro Digital e sempre cito como exemplo a ser estudado em termos de concepção de produto e de modelo de negócio. A autoridade em cultura pop construída por seus principais comentaristas-fundadores ajudou a consolidar o Omelete enquanto produto editorial de referência.
Por tabela, favoreceu o surgimento de outros negócios em torno do site como, por exemplo, a CCXP, já considerada a maior convenção de cultura pop do mundo, o Omelete Box, em que assinantes recebem caixa mensal com produtos selecionados pela equipe Omelete (curadoria), e sites paralelos como o The Enemy, especializado no mercado de games.
Não é por acaso, portanto, que, nesta segunda (22), o Omelete tenha marcado presença na premiere mundial de Vingadores: Ultimato, em Los Angeles, com o editor Tiago Romariz (foto) cobrindo o “tapete roxo” (referência ao vilão Thanos) e entrevistando os astros do filme da Marvel. Reconhecimento mais que merecido. E inspirador para quem busca modelos de negócios. Comece pelo editorial…
Siga Omelete:
Facebook | Twitter | Instagram | YouTube | Site
E o jornalismo?
Mercado da música tem melhor faturamento em 11 anos, diz a manchete, e os serviços de streaming por assinatura (Spotify, Deezer…) e as plataformas com anúncios (YouTube) são os grandes responsáveis por isso.
As informações são da Federação Internacional da Indústria da Música (IFPI) que revelou em pesquisa que em 2018 o faturamento bateu em US$ 19,1 bilhões – o melhor desempenho desde 2007 quando somou US$ 18,4 bilhões.
A pesquisa da IFPI mostrou ainda queda na venda de CDs (10%) e na venda digitais de músicas (21%). Mais do que os piores números da história, esses dados também servem de insight para quem busca por modelos de negócios para o jornalismo (jornais impressos, jornais digitais…).
Depois dos perrengues que enfrentou por causa da internet (lembra do Napster? E do Bit Torrent?), a indústria da música agora parece encontrar seu rumo. Inovação, criatividade, compreensão de cenários e humildade para reconhecer erros de avaliação podem ser os ingredientes necessários para o jornalismo seguir o exemplo e acertar o passo também.
A última do Facebook
Facebook coletou lista de contatos de 1,5 milhão de usuários. Depois que li mais essa notícia negativa sobre o Facebook (e não importa se é uma falha ou é pilantragem) fiquei pensando na reação dos usuários da rede social do Zuckerberg.
Será que ficam de cara e pensam em deletar suas contas? É motivo para deixar a rede?
Notícias ruins e que revelam descuidos ou práticas questionáveis podem influenciar na decisão de sair da rede ou usuários nem dão bola para o que o Facebook faz ou deixa de fazer?
Ou será que o “desencanto” e a consequente saída é decorrente do interesse por outras redes e do próprio cansaço com o conteúdo e as funcionalidades (sem grandes novidades) do Facebook?
E por falar em interesse…
Do professor e consultor Eric Messa, no Facebook:
“Segundo pesquisa realizada com 241 influenciadores digitais brasileiros, o custo médio por post pago é de R$ 580,00”.
Dúvida: É retorno garantido ou investimento em influenciadores ainda é “pague pra ver”?
Gol contra do estagiário lacrador
Fazer graça é uma arte. E o risco da piada sair pela culatra é sempre grande como no caso do Twitter do SporTV que riu do uniforme lotado de patrocínios do Cascavel, time paranaense futsal.
Como resposta, o SporTV levou um olé no meio das canetas em forma de textão do técnico da Seleção Brasileira de futsal, Marquinhos Xavier, que considerou o tweet desnecessário. “A publicação me ofendeu profundamente, esse é o MEU sentimento, se foi uma brincadeira, foi de muito mau gosto. Provavelmente o ‘estagiário’ do SporTV não conhece a realidade das coisas”, escreveu o técnico. “Respeita ‘estagiário’, a vida aqui embaixo é muito dura pra quem vive desse esporte”, conclui.
O SporTV não se manifestou sobre o assunto, segundo site Notícias da TV, e nem deletou o tweet causador da polêmica. Será que a linha editorial permite o tipo de comentário feito, ainda mais quando envolve um produto que faz parte da grade do canal? É autonomia em excesso e supervisão de menos…
Aperte o play
Pois minha gente amiga…
Miguel Livramento, popular narrador e comentarista esportivo de Santa Catarina, está de volta à ativa depois de um período afastado (desde maio de 2018, quando deixou a rádio Guarujá, de Florianópolis).
Miguel, o da Moda, está no projeto online VEG Esportes, em que participa de programas pré e pós jogos de Avaí e Figueirense nas redes sociais, ao lado do repórter José Henrique Kolterman (ex-Guarujá e um dos melhores da função; citado no Primeiro Digital como exemplo de profissional do rádio ligado com o digital), da repórter Simone Malagoli e do ex-jogador Genílson Silva.
A pré-estreia ocorreu no domingo (21) por ocasião da final do Campeonato Catarinense entre Avaí e Chapecoense.
https://www.youtube.com/watch?v=lGwomwBlDls
Ainda não para medir a temperatura do projeto, o que deverá ocorrer a partir do início do Brasileirão no fim de semana. Mas a tendência é de boa audiência porque a programação prevê debate sempre aos domingos, a partir das 21h, o que preenche a lacuna na TV de Santa Catarina desde o fim da mesa redonda da TV Com.
A conferir também o modelo de negócio do projeto, bancado pelo grupo empresarial VEG, que inclui escritório de contabilidade e coworking.
Agendão
Neste sábado (27) e domingo (28), acontece em Florianópolis, o curso sobre UX Writing, com o jornalista e consultor Bruno Rodrigues. Saiba mais sobre o curso.
Para você que não sabe do que se trata, assista à entrevista que o Bruno concedeu ao canal UX Lab.
Mídias sociais
Dia 2, também em Florianópolis, é a vez do aulão sobre mídias sociais com a consultora Liliane Ferrari. O local é o Cool2Work, no Centro. Saiba mais sobre o aulão.
Produção e gravação em áudio
E para quem está acompanhando a “era de ouro dos podcasts”, dia 8 começa o workshop sobre produção e gravação em áudio promovido pela SR Escola do Rádio, aqui de São José, na Grande Florianópolis. Em cinco aulas serão apresentados conceitos e técnicas, além de dicas sobre softwares e como montar um home studio para produzir e finalizar áudio também para podcasts. Saiba mais sobre o workshop.
No Spotify
E o Fora do Tom, podcast do portal NSC Total, já citado em edições anteriores do Mapa Mental, acaba de chegar ao Spotify. Clique aqui para conferir os episódios.
Mapa Mental é a coluna de notas e insights do Primeiro Digital. Sempre às terças, uma nova edição.
Receba as atualizações por e-mail. Saiba como.