Não é de hoje que acredito na curadoria de conteúdo como uma uma iniciativa relevante diante da gigantesca produção de conteúdo em tantas e tantas plataformas.
Jornalismo
Sites independentes: o propósito como âncora no modelo de negócio
PadrãoJá escrevi aqui no Primeiro Digital que mais do que uma linha editorial, o site Rifferama tem um propósito – dar cobertura e espalhar a música que é produzida em Santa Catarina – e essa é a proposta de valor do projeto iniciado em 2013 pelo jornalista Daniel Silva.
Nos últimos dias, isso se confirmou com três boas notícias:
Nos 100 anos da Folha, podcast Café da Manha discute tendências do jornalismo
PadrãoO Café da Manhã, podcast da Folha de S.Paulo e um dos campeões de audiência do Spotify, produziu um episódio especial sobre como as pessoas vão se informar no futuro e outras tendências para o jornalismo. O mote são os 100 anos da Folha, comemorados nesta sexta-feira (19).
Ao editor, as batatas!
PadrãoUma manchete de O Globo chamou atenção nas redes sociais e virou motivo de piada, especialmente no Twitter:
Desafio pós-apuração: o que fazer com a audiência das Eleições?
PadrãoA demora na apuração dos votos nos Estados Unidos teve lado ruim – deu brecha para todo tipo de tentativa de desacreditar o processo – mas rendeu recordes de audiência para os principais sites de notícias, como destacou a CNN dias antes do anúncio da vitória de Joe Biden.
Aqui no Brasil, a apuração dos votos das eleições para prefeitos e vereadores, no dia 15 de novembro, demorou mais do que o esperado por conta de uma decisão estratégica do TSE que gerou uma fila de dados, prejudicando a divulgação dos resultados.
Os corvos na morte do Louro José
PadrãoSempre que uma pessoa famosa é encontrada morta em casa, as especulações tomam conta das redes sociais. Parece haver sempre um desejo mórbido de que tenha sido suicídio, que a pessoa estava mal, em depressão. Ou seja, mesmo sem qualquer informação concreta, a turma da internet expande sua área de atuação. Não é só técnico de futebol, juiz e especialista em jornalismo. É também legista…
Com a morte do apresentador Tom Veiga, o Louro José do programa da Ana Maria Braga, ocorrida no domingo (1), aconteceu justamente isso.
Vacilos na cobertura da pandemia do coronavírus
PadrãoA cobertura da mídia tem sido fundamental na pandemia do coronavírus. TVs, sites, jornais e rádios fazem o que um certo governante deveria fazer mas não faz, muito pelo contrário. Ainda assim, há que se cuidar para informar a população com objetividade e clareza redobrada. É disso que trato a seguir.
Mapa Mental 🤔 #40 | Corra que o “social media” da polícia vem aí
PadrãoNesta edição do Mapa Mental:
– Corra que o social media da polícia vem aí
– Podcast como estratégia para atrair público jovem
– Atlas da Notícia mostra avanço dos sites de notícias
– Campeões de bilheteria, campeões na busca do Google
Mapa Mental 🤔 #31 | Streaming salva a tradição dos debates esportivos em Florianópolis
PadrãoNesta edição do Mapa Mental:
– Streaming salva a tradição dos debates esportivos em Florianópolis
– Atenção você que mora sozinho em livraria
– A boa notícia que vem do Google
– Uma experiência com podcast
– Se Joga: Interatividade real ou objeto de cena?
Mapa Mental 🤔 #25 | UOL fecha acesso para “blogs exclusivos”
PadrãoNesta edição do Mapa Mental:
– UOL fecha acesso para “blogs exclusivos”
– Colunista surpreso: “Meu blog está fechado?”
– Blogs valorizados
– Mais uma do UOL
– Fim do impresso diário para reforçar o digital
– Grande migração para o digital em 2020
– Três tendências no jornalismo
– Globo e redes sociais
Sobre “Jornalismo do tipo mata a cobra e mostra o pau”
PadrãoSobre meu comentário Jornalismo do tipo mata a cobra e mostra o pau, publicação na edição 24 da coluna Mapa Mental do Primeiro Digital, meu amigo Lúcio Lambranho me enviou as seguintes considerações:
Mapa Mental 🤔 #24 | Jornalismo do tipo mata a cobra e mostra o pau
PadrãoNesta edição do Mapa Mental:
– Jornalismo do tipo mata a cobra e mostra o pau
– Reflexão em boa hora
– UOL fecha conteúdo de colunistas
– Ainda falta um _blank
– Mais podcasts em campo no GloboEsporte.com
– O Globo estreia podcast da redação
– Vem aí o ClickTube Brasil
– A culpa do ReTweet
– Como o Insta é bonzinho…
Mapa Mental 🤔 #22 | “Não há bala de prata no jornalismo digital”; e mais
PadrãoNesta edição:
– “Não há bala de prata no jornalismo digital”
– Curso gratuito sobre jornalismo de dados
– O que saber sobre Podcasts
– 10 tendências de SEO para 2019
– A nova rede social do Google
– Influencer paga em dobro
– Apoie a Lagartixa Diária
Mapa Mental 🤔 #10 | No embalo dos Vingadores; e mais
PadrãoNesta edição:
– No embalo dos Vingadores
– Música fatura; e o jornalismo?
– A última do Facebook
– Saiba quanto ganha um influenciador digital
– O vacilo do SporTV
– A volta de Miguel Livramento
– Confira a agenda de cursos
Fake news: Vamos falar de outros assuntos em 2019?
PadrãoÉ verdade: o assunto fake news dominou as discussões sobre comunicação, uso de redes sociais e WhatsApp, influência nas eleições e papel do jornalista/jornalismo.
Acredito que seja importante tratar de algo tão nocivo, mas fica sempre a sensação de estarmos enxugando gelo tamanha a complexidade e a proporção que isso tomou. Como pode alguém botar fé e compartilhar tantos absurdos?
E fico pensando o que perdemos, enquanto profissionais da comunicação e do jornalismo, quando nossa atenção fica concentrada num único assunto.
O que deixamos de discutir?
Que problemas deixamos de buscar soluções? Modelos de negócio viáveis para produtos digitais? Novas oportunidades para jornalistas? Novos caminhos para jornais e sites de notícias?
E como pergunto no título do post, vamos falar de outros assuntos em 2019 ou continuaremos no loop das fake news?
Para quem já está com saudades do Ego
PadrãoFoi uma semana difícil para os fãs do site de celebridades Ego. A Globo anunciou que no fim deste mês o Ego será descontinuado. O foco digital do grupo será no G1, GloboEsporte.com, Gshow e GloboPlay.
Mas o fim do Ego não será o fim do “jornalismo de celebridades”. Se você é fã, portanto, não há motivo para ficar triste. Vai o Ego sobra, por exemplo, a revista Monet, que, em tese, é o guia de programação da NET, mas parece ter uma linha editorial bastante flexível…
Vejam esta manchete.
Relatório avalia estratégia digital e projeta futuro do The New York Times
PadrãoEm 2014, um relatório interno do The New York Times vazou e causou furor por apresentar uma avaliação pouco animadora sobre a estratégia digital adotada pelo grupo até então. As falhas no processo foram expostas e viraram tema para discussão porque até aquele momento o NYT era um exemplo a ser seguido muito por causa do modelo de paywall criado pelo jornal.
Nesta semana, um novo relatório do The New York Times veio à tona, mas desta vez de um jeito diferente. Não houve um vazamento, mas sim uma superprodução do próprio veículo que transformou o documento num especial multimídia, como destaca o NiemanLab.
Facebook quer ser o melhor amigo do jornalismo?
PadrãoEm texto assinado por Fidji Simo, diretora da produto, o Facebook anunciou o projeto “Facebook para o Jornalismo”. “Sabemos que nossa comunidade valoriza compartilhar e discutir ideias e notícias”, escreve Fidji. “Como parte do nosso serviço, nos importamos muito em assegurar que um ecossistema saudável de notícias e o jornalismo possam se desenvolver”.
Do Projeto Draft: Pequeno manifesto sobre o atual estado das coisas para quem vive de produzir conteúdo
LinkA concentração dos investimentos em mídia no Brasil sempre foi letal aos projetos independentes. A TV aberta fica historicamente com mais de 60% do bolo publicitário – e a TV Globo fica, sozinha, com mais de 70% dessa fatia.
Google e o Facebook entraram no jogo meia dúzia de anos atrás e não trouxeram inovação alguma a esse modelo. Ao contrário: eles o reproduzem à risca. Estima-se que o Google fique com 60% dos investimentos publicitários digitais no país, e que o Facebook fique com outros 10%. Ou seja: juntos, eles teriam a mesma fatia do bolo digital que a TV Globo tem no bolo da TV aberta.
E Google e Facebook entraram nesse jogo de forças e de concentração de dinheiro e poder com uma novidade duplamente letal para os publishers: ambos atraem a verba de marketing dos anunciantes utilizando a custo zero os conteúdos produzidos pelos mesmos veículos que os anunciantes deixaram de apoiar exatamente para poderem investir mais nos dois gigantes.
Ou seja: Os publishers ficaram com o custo da produção do conteúdo que Google e Facebook usam como combustível gratuito para as suas operações – nas quais não precisam investir um centavo para produzir uma linha dos textos que publicam nem para editar um minuto dos vídeos que veiculam.
Este trecho é apenas um dos pontos importantes destacados no manifesto escrito por Adriano Silva. Leitura mais do que recomendada.
“O jornalismo precisa estar onde as pessoas estão”
LinkComo o jornalismo online evoluiu nos últimos anos?
Sempre comparo o ecossistema midiático com o biológico. Durante anos, eu dizia que o ambiente midiático evoluiria de um ecossistema baseado na escassez para um ecossistema de uma floresta úmida, baseado na abundância. Isso já aconteceu: a revolução digital foi um dilúvio e os meios de comunicação estão evoluindo para se adaptar. Nós já temos um ecossistema midiático muito diferente de antes e as empresas tradicionais já deram e continuam dando muitos passos para se modificar.
Como o sr. vê o impacto das redes sociais no jornalismo?
A essa altura do campeonato, nenhum veículo de comunicação que se preze pode se dar ao luxo de ignorar ou menosprezar o fenômeno das redes sociais. Além disso, não se pode pensar nas redes sociais como um mero gerador de tráfego para os sites. Para o bem ou para o mal, está acontecendo uma concentração forte nas redes sociais, em especial no Facebook, e há vários fatores técnicos que justificam isso.