Dia do Disco de Vinil: Mais do que (re)descobertas, uma reconexão com a música na pandemia

dia do disco de vinil
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Pouco antes da pandemia do coronavírus ser declarada, comprei uma vitrola. Já tinha desencanado dos meus LPs. Não eram muitos, mas alguns eu vendi e outros eu doei. Mas a compra da vitrola não foi por nostalgia nem para (re)descobrir minha modesta coleção. Foi uma maneira de me reconectar com a música. Ou melhor, tirar da música a função principal que ganhou de mim nos últimos anos de trabalho em casa: ser minha companheira de trabalho.

E que companheira!

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O rabo longo das fake news e os “jornalistas de grife” que perderam a vergonha

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O mau uso do WhatsApp tem sido a principal fonte de desinformação no Brasil. A propagação de fake news em grupos de amigos, da família, do trabalho, da academia, da raça do futebol, da turma da faculdade… já influenciou votos em eleições e contribui para a negação sobre praticamente tudo o que se refere à pandemia do coronavírus.

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Pós-pandemia: O que pode mudar no jornalismo digital

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Inevitável enfrentar um momento tão extraordinário quanto este da pandemia do coronavírus sem pensar em como será a vida depois que tudo isso passar (até que haja uma vacina para a Covid-19). Tempo é o que não falta para refletir sobre aquilo que nos cerca no dia a dia em família e também no universo profissional em que transitamos – no meu caso, o do jornalismo digital e o do marketing digital para empresas.

É sobre isso o que escrevo a seguir: O que pode mudar no jornalismo digital? Sobre marketing digital pós- pandemia, meus apontamentos estão publicados no blog da agência Infomídia, aqui de Florianópolis, no post Presença Digital: Como (re)aproximar empresa e clientes.

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Curadoria em loop do que viraliza, quebra e bomba na internet: Precisa?

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Em algum lugar do planeta deve existir um sujeito que não está em redes sociais nem usa o WhatsApp. Só isso justifica a atenção e o “esforço de reportagem” que sites e portais de “notícias” dedicam para o que viraliza, quebra e bomba na internet – uma editoria que parece estar cada vez mais consolidada em grandes veículos, segmentados ou não.

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Fake news: Vamos falar de outros assuntos em 2019?

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É verdade: o assunto fake news dominou as discussões sobre comunicação, uso de redes sociais e WhatsApp, influência nas eleições e papel do jornalista/jornalismo.

Acredito que seja importante tratar de algo tão nocivo, mas fica sempre a sensação de estarmos enxugando gelo tamanha a complexidade e a proporção que isso tomou. Como pode alguém botar fé e compartilhar tantos absurdos?

E fico pensando o que perdemos, enquanto profissionais da comunicação e do jornalismo, quando nossa atenção fica concentrada num único assunto.

O que deixamos de discutir?

Que problemas deixamos de buscar soluções? Modelos de negócio viáveis para produtos digitais? Novas oportunidades para jornalistas? Novos caminhos para jornais e sites de notícias?

E como pergunto no título do post, vamos falar de outros assuntos em 2019 ou continuaremos no loop das fake news?

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“O marketing digital hoje em dia exige profissionais especializados”

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Não basta ter o que dizer para aparecer, tem que saber como falar, em que espaço expressar, em que canal dizer e até em que hora comunicar. Esta é uma das afirmações do jornalista Gastão Cassel, da Quórum Comunicação, em artigo produzido para o Primeiro Digital. Ele faz uma análise sobre o uso da internet no marketing, seguindo na discussão proposta no post Menos é mais: Reduza a presença digital ao que é essencial, publicado no blog em julho.

No artigo, entre outros pontos, Cassel destaca a importância de tratar o marketing digital com profissionalismo. “O marketing digital hoje em dia exige profissionais especializados, trabalho duro que não pode ser feito por robôs. E, claro, bastante recurso tecnológico”, escreve.

Leia o artigo completo a seguir.

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O público está logo ali

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Qual a razão para veículos de comunicação e empresas de um modo geral, no digital, não escolherem atuar de forma muito mais segmentada, investindo em nichos e em geolocalização para ganhar com a proximidade com o público? Abusar de memes ou ser over no ambiente digital não resolvem nem 1/3 das dificuldades para virar referência, atrair visitantes e converter em assinantes, financiadores ou clientes.

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Menos é mais: Reduza a presença digital ao que é essencial

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Vamos reduzir a presença digital ao que é essencial, ao que realmente funciona? Focar na qualidade e na utilidade e não na quantidade? Vale a pena estar num mesmo ambiente onde o que é postado pouco agrega por conta do comportamento dos usuários de Facebook, Instagram e Twitter, além do que é compartilhado no WhatsApp?

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Tendências para o mercado digital de notícias, por Sérgio Lüdtke

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O jornalista, professor e pesquisador Sérgio Lüdtke publicou nesta quinta-feira (31) um artigo em que analisa os principais números e aponta 10 tendências para um mercado digital de notícias com conteúdo pago.

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Rabiscando sobre os hábitos de quem consome notícia

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Os dois últimos eventos que participe sobre jornalismo foram as aulas do ISCOM com os professores Jacques Mick (“Quem financia a mídia social?”) e Ana Brambilla (“Microjornalismo colaborativo”). Em comum, Mick e Ana enfatizaram a distância entre os veículos e o público. E é sobre isso que venho pensando, estudando, lendo e rabiscando. Essa distância pode ser encurtada de diversas maneiras, sempre com o veículo como o agente de mudança. Se não rever produtos, processos, de modelos e posturas, o público ficará cada vez mais longe.

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Monitoramento das redes sociais poderia ter salvo Glória Pires de vexame na transmissão do #Oscar2016

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Por Linete Martins*

“Só morre quem está ao vivo”. Gosto muito dessa frase do Ernesto Paglia, repórter da TV Globo, que li um tempão atrás em um artigo com referências às coberturas ao vivo, publicado em revista sobre a nossa profissão, o Jornalismo.Muitaa responsabilidade para profissionais dessa área que, além do conteúdo, estão submetidos ao julgamento público sobre sua imagem, voz, roupa, numa sociedade intensamente midiática e com respostas instantâneas, para o bem e para o mal.

Nesta noite de domingo, Glória Pires, atriz maravilhosa, foi o exemplo clássico de como a imagem de alguém com uma carreira consolidada pode sofrer alguns arranhões imediatos por deslizes ao vivo – principalmente se o fato é algo como o Oscar, com milhões de pessoas ligadas na programação. Seu ar blasé, seus comentários monossilábicos – “bacana”, “interessante”, “merecido” – sobre os filmes que viu e alguns comentários do tipo “não vi”, “não posso opinar”, “não sou boa de premonição” surpreenderam. Twitter bombou, Facebook também. Memes engraçadíssimos tomaram conta das redes junto com perguntas como: “O que ela está fazendo ali”?

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Entre boatos e robôs, um jornalismo necessário

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Paralelamente ao mar de desinformações que povoa a internet, surgem também iniciativas que monitoram boatos e desmentem os hoax. Sites como E-farsas e Boatos.org compilam teorias conspiratórias e apontam para notícias antigas que voltam a circular como se fossem atuais. Até mesmo o Senado Federal – também um alvo de rumores, como a suposta aprovação da “bolsa prostituição” – alertou para o risco e preparou um guia para identificar mentiras.

Leia o artigo completo de Dairan Paul
Mestrando no POSJOR/UFSC e pesquisador do objETHOS
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Sobre a manhã de 13 de agosto de 2014

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Há um ano, a aula no Master em Jornalismo Digital ficou de lado. Peço desculpas, mas não lembro o tema nem quem estava dando ando a aula. Ficamos todos em sala, em clima de redação, buscando e compartilhando informações primeiro sobre um acidente aéreo em Santos (como mostra o print da reportagem do g1 de Santos) e depois sobre o sumiço do avião do então candidato a presidente Eduardo Campos.

Quando juntou um com o outro, foi tenso e mais que isso, uma grande experiência poder acompanhar e até ajudar o trabalho de colegas diretamente envolvidos com o assunto, como o Alexandre Lopes, coordenador do g1 Santos, e a Ana Dubeux e o Carlos Alexandre, do Correio Braziliense.

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Do muito de conhecimento que trouxe do curso (e não foi pouca coisa), a intensidade daquela manhã do dia 13 está na lista dos momentos inesquecíveis por tudo que ensinou sobre cobertura em tempo real, velocidade da informação, importância da checagem e re-checagem, dar primeiro ou dar correto (lembro da tensão da espera de qual veículo iria cravar a morte do Campos primeiro; a GloboNews deu e depois tirou da legenda), ansiedade e adrenalina com responsabilidade, curadoria e seleção de conteúdo social (a primeira foto do acidente veio do Twitter; essa que está no print do g1 Santos)…

Enfim, foi uma manhã tensa por todo contexto que estávamos vivendo no cenário político, mas também de muito aprendizado, acredito, para todos os colegas que estavam na sala do -1 do prédio do IICS na Martiniano de Carvalho.


 

Internet: fazer a diferença não sai de graça

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por Anderson Gomes

Sendo empreendedor da área digital há mais de sete anos, já atuei em mais de 600 projetos digitais. E um problema que sempre procurei combater é a ideia criada de que “tudo que está a internet tem que ser de graça ou por um valor irrisório”. Sim os produtos e serviços comercializados pela web tem uma tendência de ser mais barato, mas não (quase de graça ou) de graça. Este tipo de equívoco mental só faz com que os envolvidos percam muito dinheiro. Exemplos não faltam:

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A felicidade não está online

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Sou feliz no que faço. Não tenho dúvida quanto a isso. Sigo com determinação o que defini para a minha carreira há uns dez anos: trabalhar com internet, de preferência como editor de conteúdo. Avancei até em relação a isso desde que cheguei no Grupo RIC para ocupar uma função nova na empresa, a de gerente de produtos de internet. O cargo mais voltado para a área de gestão não me afastou do dia a dia. Estou literalmente ao lado da minha equipe de editores e redatores, além de escrever, editar, cortar e publicar textos e vídeos sempre que necessário. Não sei trabalhar sem colocar a mão na massa. E como disse, sou feliz trabalhando assim.

Mas tem um porém.
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