Foi uma semana difícil para os fãs do site de celebridades Ego. A Globo anunciou que no fim deste mês o Ego será descontinuado. O foco digital do grupo será no G1, GloboEsporte.com, Gshow e GloboPlay.
Mas o fim do Ego não será o fim do “jornalismo de celebridades”. Se você é fã, portanto, não há motivo para ficar triste. Vai o Ego sobra, por exemplo, a revista Monet, que, em tese, é o guia de programação da NET, mas parece ter uma linha editorial bastante flexível…
Vejam esta manchete.
Sobre o fim do Ego, o melhor texto sobre a decisão da Globo foi publicado pelo jornalista Maurício Stycer. O comunicado da Globo traz um argumento que considero correto – a exposição das celebridades via redes sociais não precisa necessariamente de curadoria porque o contato com os fãs/seguidores é direto.
Mas Stycer acrescenta uma outra questão, que considera importante. Escreve o colunista da Folha e blogueiro do UOL:
“O comunicado não menciona outra questão importante – o site Ego sempre foi mal visto dentro da própria Globo, seja por executivos da emissora, seja por parte dos artistas que são objeto das notícias. (…) O fim do Ego reforça a ideia de que a Globo está interessada em uma cobertura mais sóbria e menos divertida do mundo artístico. O resultado, tudo indica, será uma cobertura mais previsível e chapa-branca.”
A dúvida que fica: dá para fazer cobertura de celebridades que não seja nem chupação de redes sociais e conteúdo tipo “Caetano estaciona” nem chapa-branca? Existe meio termo sendo feito no Brasil?