Pecados na hora de publicar o texto do impresso no digital

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Por ALEXANDRE GONÇALVES

As equipes estão reduzidas na redações e as tarefas de repórteres e editores foram multiplicadas. Mas na hora de levar o conteúdo de um veículo impresso para o formato digital, é preciso um olhar atento para evitar alguns “pecados”. Não tem coisa pior para um leitor – e eles estão sempre cheios de razão na internet – do que encontrar um conteúdo apresentado de forma desleixada.

Se não há uma equipe dedicada ao digital, o que ocorre geralmente é um copia e cola (quando as plataformas não estão integradas) e o editor do impresso dá o “publicar” em meio a outras tarefas. Ou, então, a prioridade é dada para o texto do impresso e o digital é mera formalidade. Assim, ainda hoje, mesmo que o interesse pelo conteúdo digital tenha crescido, é comum encontrar alguns dos “pecados” listados a seguir.

Acima, abaixo, ao lado…
Manter no texto avisos como “Veja quadro ao lado”, sem lembrar que a disposição dos elementos da reportagem é ou pode ser diferente na comparação impresso e digital.

Suíte linkada
Lembrar no texto do impresso que o veículo cobre o assunto e não colocar links para reportagens anteriores na versão digital.

Não clique aqui
Publicar no texto do impresso endereços de site e e-mails sem linká-los na versão digital.

Fechamento?
Manter no online o aviso “Até o fechamento desta edição…”, esquecendo ou ignorando que o texto pode ser complementado, que a informação que faltou no impresso pode ser incluída na versão para internet (a jornalista Mauren Rigo lembrou disso no Faceboook recentemente; comentário que inspirou este post).

Prazer, embed
Publicar resenhas ou textos descritivos de trailers ou cliques e terminar dizendo que leitor pode conferir no YouTube, esquecendo que no digital pode embedar o conteúdo (ao menos colocar o link para o vídeo).

Mais pecados? Confira amanhã na edição impressa do Primeiro Digital (brincadeirinha; não tem edição impressa do blog, mas ainda tem este aviso no final de textos espalhados pela internet, por mais esquisito que pareça nos dias de hoje).

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