Quem acompanha o Primeiro Digital pode perceber que a maioria dos posts nasce de “cliques” sobre algum tipo de conteúdo ou ação. Em paralelo, mantenho uma rotina de anotar ideias que podem virar assunto aqui no blog. Mas nos últimos dias, antes mesmo do último post publicado (em 28 de dezembro), a rotina de atualização tem esbarrado numa sensação de esgotamento.
Checagem de fatos
O rabo longo das fake news e os “jornalistas de grife” que perderam a vergonha
PadrãoO mau uso do WhatsApp tem sido a principal fonte de desinformação no Brasil. A propagação de fake news em grupos de amigos, da família, do trabalho, da academia, da raça do futebol, da turma da faculdade… já influenciou votos em eleições e contribui para a negação sobre praticamente tudo o que se refere à pandemia do coronavírus.
Meme é meme, fake news é fake news
PadrãoO que seria da internet sem os memes? E o que seria dos memes sem a vocação dos brasileiros para a zoeira? É divertido e quase sempre terapêutico. E, como se diz nas redes sociais, é para isso que a gente paga a internet. Concorda? Meme é legal ainda que estimule a preguiça dos editores que ficam transformando meme em manchete. Virou meme, virou manchete!
Mas antes virar manchete que virar peça para propagar fake news e desinformação. Foi o que fizeram com a montagem de uma foto com a jovem ativista ambiental Greta Thunberg.
Mapa Mental 🤔 #32 | Checagem para ir além do desmentido
PadrãoNesta edição do Mapa Mental:
– Checagem para ir além do desmentido
– Como a não-exibição de likes influencia no fact-checking
– Quase um novo passarinho na Disney
– Insights para marketing de conteúdo e produtos digitais
– Blog (novo) na área
Mapa Mental 🤔 #21 | As fake news vão ao cinema; e mais
PadrãoNesta edição:
– As fake news vão ao cinema
– “Aí sim fomos surpreendidos” (ou tapeados)
– Intercept além da #VazaJato
– Podcasts devem faturar US$ 1 bilhão
– Obrigado, leitor
– Não há limites para uma selfie…
Mapa Mental 🤔 #20 | A virada de chave da CBN-Diário; e mais
PadrãoNesta edição:
– A virada de chave da CBN-Diário
– Novo Cozinha a Dois
– Novidade no digital de Criciúma
– Conquista do Rifferama
– Leitura obrigatória sobre podcasts
– Gary Vee vem aí
– Comprova continua
A ponte caiu e o post voltou
PadrãoCAUDA LONGA – A queda da ponte em Gênova colocou a conservação das pontes de Florianópolis em pauta novamente. E por isso, o post mais acessado do Primeiro Digital nos últimos dias é o que trata dos cuidados com as fotos compartilhadas nas redes sociais. Houve uma onda de posts no Facebook com fotos (antigas como se fossem novas) mostrando a situação das pontes de Florianópolis e incluíram uma do hipódromo de Roma (em destaque na imagem abaixo).
Notícia falsa sobre túnel em Florianópolis usa imagem de jornal carioca
PadrãoUma notícia falsa circulou nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp dizendo que o túnel Antonieta de Barros, em Florianópolis, havia sido fechado por bandidos armados. Muita gente acreditou porque estão sendo registrados seguidos tiroteios em diferentes pontos da capital catarinense.
Twitter fake é “tutti buona gente”
PadrãoContas fake no Twitter não são novidade. Assim como também não é novidade a mídia esportiva levar bola nas costas porque confia no que vê lá na rede do passarinho e publica “notícia” sem checar se é mesmo verdade. Já tratei do assunto no Primeiro Digital. E neste período de especulação em torno de novos contratados no futebol brasileiro, a chance de um fake emplacar como fonte aumenta consideravelmente. E foi o que aconteceu. Quem conta é a página Cenas Lamentáveis.
Do Link: Facebook anuncia recursos contra notícias falsas
LinkO Facebook anunciou nesta quinta-feira, 15, novos recursos da rede social para evitar a disseminação de notícias falsas, que se tornaram um dos principais desafios da rede social em 2016. A empresa fez parcerias com agências independentes de checagem de dados nos Estados Unidos que, a partir de agora, vão checar notícias reportadas como falsas por um número significativo de usuários. Além disso, a rede social vai facilitar denúncias sobre boatos e outras informações falsas que circulam na rede e alertar usuários que compartilham esse tipo de conteúdo.
No início, os novos recursos funcionarão em caráter de teste apenas nos Estados Unidos, mas se funcionarem de maneira esperada, a previsão é que o site adote os mecanismos globalmente nos próximos meses. As agências de checagem de dados Snopes, Politifact, ABC News e Factcheck.org estão entre as primeiras parceiras da empresa liderada por Mark Zuckerberg — elas não receberão nenhum tipo de pagamento da rede social para checar as informações. Todas as empresas são parte da Rede Internacional de Checagem de Dados do Instituto Poynter, uma entidade sem fins lucrativos reconhecida por promover o ensino do jornalismo.
Carta aberta ao fundador do Facebook pede ações contra notícias falsas
PadrãoVinte sites de checagem de fatos de diversos países, incluindo os brasileiros Aos Fatos, Agência Lupa e Agência Pública – Truco, assinam uma carta aberta direcionada ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, cobrando ações que ajudem a conter a propagação de notícias falsas na rede social – um problema que cresce e tem sido assunto recorrente entre sites especializados sobre jornalismo e mídias digitais.
Leia a carta dos sites de checagem.
Vice bem na foto: Site coloca foto errada em reportagem sobre vitória de candidato a prefeito
PadrãoO segundo turno da eleição do novo prefeito de Florianópolis foi um daqueles momentos típicos para gerar gafes e retrabalho nas redações. O candidato Gean Loureiro (PMDB) saiu na frente da candidata Angela Amin (PP), tomou a virada, mas acabou passando na frente e vencendo na reta final da apuração por 50,26% dos votos válios (111.943) a 49,74% votos válidos (110.790). Foi como aquele gol aos 48 minutos do segundo tempo que derruba a capa do jornal de amanhã e faz o editor trocar o título e o lead do texto no digital.
Não sei se meus colegas de redação do Diário Catarinense, do Notícias do Dia e do Hora de Santa Catarina já estavam com a edição de amanhã garantida ou com o texto da vitória de Angela na ponta da agulha, mas sei que a Exame pagou mico. O site da revista, por pressa, por desconhecimento ou por pura falta de cuidado e checagem, noticiou a vitória de Gean Loureiro, mas usou uma foto de seu vice, João Batista Nunes, como mostra a imagem acima, retirada do Twitter @exame.
Fui conferir a reportagem no site e está lá também a foto do vice também com crédito “Site oficial/Divulgação”. Ou seja, o redator da Exame foi no site oficial e pegou a foto errada? Que preguiça… E detalhe: a reportagem não foi produzida pela redação da Exame. É da Agência Brasil. No site da da Agência Brasil, é usada uma foto do Gean, como deveria ter feito a Exame.
Ventos e “tsunami” em SC: Faltou crédito, mas também faltou checar a veracidade das imagens
PadrãoO crédito Fotos: Internet foi apenas um dos problemas no post publicado na página do deputado catarinense Décio Lima (PT) citando os problemas causados pelo vento e pelo tsunami meteorológico que atingiu o Sul de Santa Catarina na tarde de domingo. Duas das oito fotos publicadas (sem créditos e sem legendas) não são nem de ontem nem de fatos ocorridos em Santa Catarina. Uma é de um vídeo publicado no YouTube em 2012 sobre três carros sendo engolidos pelo mar em São Luís, no Maranhão, e a outra, de 2014, é uma foto de um acidente ocorrido em Natal, no Rio Grande do Norte.
O problema é que não foi só a equipe do deputado que não fez o dever de casa e checou a veracidade das imagens. Veículos locais, estaduais e até nacionais também erraram em não conferir se era a imagem era mesmo referente aos fatos de ontem.
11 ferramentas para verificação e checagem de fatos em 2016
LinkAinda que colegas, com razão, questionem a existência de agências especializadas em checagem de fatos até porque esta seria a premissa básico do trabalho jornalístico, não há como negar: veremos o segmento crescer nos próximos anos, começando por 2016.
O ijnet fez uma compilação que ajuda a entender o que está por trás da expansão das agências de checagem em contraponto ao número de boatos plantados com a ajuda das redes sociais.
Veja as 11 ferramentas no site do ijnet.