Três perguntas sobre práticas no jornalismo digital: quem tem as respostas?

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Por que os jornais querem ser TV?

O tempo e os recursos gastos com a produção de vídeo, que parece ser objeto de desejo dos sites de jornais, não deveriam ser empregados na produção de reportagens especiais (mesmo em texto e foto) que poderiam render mais acessos e repercussão do que vídeos pouco atrativos e que acabam quase sem visualizações na central de vídeos ou no YouTube? 

Quanto um veículo fatura com as curtidas em sua página no Facebook?

Até que ponto é mesmo necessário soltar foguete quando uma página ou um post no Facebook alcança uma determinada marca se isso não se reflete na audiência do site, reforçando o inventário e os argumentos para gerar receitas atraindo anunciantes? Não é festa para o sucesso do Facebook? 

Tem certeza que combina adotar o paywall e distribuir chamadas com links em rede social?

Até que ponto divulgar um link para um conteúdo que é fechado para não-assinantes – sem deixar isso claro – não é uma estratégia ruim, que prejudica a imagem do site, e em vez de estreitar, ajuda a ampliar a distância entre público e veículos diante da frustração de dar de cara no muro?

Quem tem as respostas?