A reação ao signwall do NSC Total e a importância de qualificar a base de leitores

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Há pouco mais de um mês, em 13 de fevereiro, a plataforma digital do Grupo NSC, em Santa Catarina, implantou o signwall, modelo em que é necessário ter um cadastro para ter acesso ao conteúdo gratuitamente, mas limitado. Com isso, conforme divulgado, a cada mês, o leitor tem acesso livre a três notícias. Ao acessar o quarto conteúdo, ele é convidado a preencher um cadastro para continuar navegando.

A medida vale para o portal NSC Total e para os sites dos jornais Diário Catarinense, A Notícia, Santa e Hora de Santa Catarina. Mas desde sua implantação, a novidade vem sendo alvo de críticas, com leitores questionando a medida com os mais variados (e muitas vezes descabidos) argumentos.

Veja a seguir uma compilação de alguns dos comentários.

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O leitor que não lê ataca novamente

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Estive em Criciúma na última quarta-feira (27) participando da Arena Criativa, evento promovido pela Falculdade SATC e que reúne palestras e workshops na área da comunicação. Fui falar sobre SEO (Otimização para mecanismo de busca), mas comecei abordando os novos hábitos de consumo de informação, partindo da “preferência” de ficar (ou se sentir) informado no Facebook. Citei novamente também uma sensação que sempre tive de que os leitores de internet simplesmente não leem. Estão no Facebook, veem uma manchete e já vão para os comentários, antes mesmo de clicar e ler o texto do link compartilhando.

O exemplo que sempre cito é o da morte do ator Paul Walker, astro de “Velozes e Furiosos”, ocorrida em  2013, em um acidente de trânsito. A manchete da Folha S.Paulo na internet atraiu comentários qualificando Walker como “irresponsável” por levar para as ruas, para a vida real, o jeito de dirigir dos filmes. O problema é que o ator não estava ao volante, estava no banco do carona.

Na sexta-feira, no Facebook (onde mais seria?), vi mais um exemplo dessa “mania” (preguiça?) de não clicar, não ler, mas comentar com gosto.

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Do BlueBus: A notícia como capital social

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Segundo a autora do estudo, Magali Coelho, os jovens brasileiros encaram de forma mais positiva a velocidade das notícias do que sua profundidade, e a maneira como lidam com este fluxo é a personalização. Através de diversas entrevistas qualitativas, foi possível codificar as grandes categorias pelas quais eles avaliam a utilidade das notícias (alternativas de aparelhos e plataformas, possibilidades de personalização, confiabilidade, opções de privacidade e facilidade/interesse de compartilhamento). Para os “millenials” brasileiros, as marcas jornalísticas tradicionais (e seus portais) são uma fonte avaliada com certas restrições, tanto por conta do conteúdo (muito parecido com o “jornal de papel” ou a “televisão antiga”, simplesmente transcrita para outro meio), quanto por causa do seu passado “manipulador”.

Leia o texto completo, assinado por Marcelo Coutinho, no BlueBus.

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