Da Folha: Como funciona a engrenagem das notícias falsas no Brasil

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Reportagem mostra como funciona a fábrica de títulos sensacionalistas e inverdades que se disseminam nas redes sociais. Sites faturam de acordo com a audiência, que conteúdos apelativos impulsionam. Pesquisas mostram que a maioria dos leitores tem dificuldade em distinguir boatos de informações confiáveis.

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Twitter fake é “tutti buona gente”

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Contas fake no Twitter não são novidade. Assim como também não é novidade a mídia esportiva levar bola nas costas porque confia no que vê lá na rede do passarinho e publica “notícia” sem checar se é mesmo verdade. Já tratei do assunto no Primeiro Digital. E neste período de especulação em torno de novos contratados no futebol brasileiro, a chance de um fake emplacar como fonte aumenta consideravelmente. E foi o que aconteceu. Quem conta é a página Cenas Lamentáveis.

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Carta aberta ao fundador do Facebook pede ações contra notícias falsas

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Vinte sites de checagem de fatos de diversos países, incluindo os brasileiros Aos Fatos, Agência Lupa e Agência Pública – Truco, assinam uma carta aberta direcionada ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, cobrando ações que ajudem a conter a propagação de notícias falsas na rede social – um problema que cresce e tem sido assunto recorrente entre sites especializados sobre jornalismo e mídias digitais.

Leia a carta dos sites de checagem.

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Ventos e “tsunami” em SC: Faltou crédito, mas também faltou checar a veracidade das imagens

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O crédito Fotos: Internet foi apenas um dos problemas no post publicado na página do deputado catarinense Décio Lima (PT) citando os problemas causados pelo vento e pelo tsunami meteorológico que atingiu o Sul de Santa Catarina na tarde de domingo. Duas das oito fotos publicadas (sem créditos e sem legendas) não são nem de ontem nem de fatos ocorridos em Santa Catarina. Uma é de um vídeo publicado no YouTube em 2012 sobre três carros sendo engolidos pelo mar em São Luís, no Maranhão, e a outra, de 2014, é uma foto de um acidente ocorrido em Natal, no Rio Grande do Norte.

O problema é que não foi só a equipe do deputado que não fez o dever de casa e checou a veracidade das imagens. Veículos locais, estaduais e até nacionais também erraram em não conferir se era a imagem era mesmo referente aos fatos de ontem.

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Do Nexo: Como identificar a veracidade de uma informação e não espalhar boatos

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Nos últimos anos, a crise política escancarou esse cenário no Brasil. De acordo com um levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso a Informação da USP, na semana em que a Câmara autorizou a abertura do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em abril, três das cinco matérias mais compartilhadas no Facebook no Brasil eram falsas. (…)

10 boas práticas para o consumo de informações na web

1 – Cruzamentos de fontes

2 – Buscar a fonte original

3 – Credibilidade de quem publica

4 – Adjetivos demais são suspeitos

5 – Faça uma busca reversa da imagem

6 – Há gente que se dedica a achar boatos

7 – Verifique a data de publicação

8 – Vá além do título

9 – Sem fonte, não confie

10 – Na dúvida, pense duas vezes

Leia a reportagem completa no Nexo.

A “gripe” da falta de verificação

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Em menos de um mês, Cacau Menezes, o principal colunista do Diário Catarinense e da RBS TV, publicou como verdadeiras uma lenda urbana sobre “uma carona que poderia acabar na cova” e um boato na linha “divulguem, por gentileza” sobre a gripe H1N1.

No primeiro caso, desmentido pela PM de Santa Catarina, traz para Florianópolis uma história de um grupo de amigas que saíram de uma balada de carona com um rapaz. No meio do caminho, o motorista parou o carro e desceu com a desculpa de que iria mijar, quando na verdade (sic) iria cavar a cova para elas. Está lá no site do Diário Catarinense, continua publicado mesmo desmentido da PM. E Cacau ainda quis sair por cima na correção da babada.

Nesta segunda, dia 4, o colunista, que no impresso ocupa duas páginas (a penúltima e a antepenúltima), postou a mensagem de um tal dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca, “a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1”. O texto é típico das correntes de internet e o site Boatos já havia desmascarado a farsa no final de março. Leia aqui.

Estes dois casos mostram o colunista como vítima, por causa seu próprio descuido, da avalanche de boatos que circulam de tempos em tempos, mas com maior velocidade e alcance com a chegada do WhatsApp. Mas ainda assim parece haver um erro, um descuido da direção do DC.

Cacau poderia ter postado essas duas bobagens, mas como exemplos de “informações” que estão sendo repassadas, mas que não são verdadeiras. Deem uma cópia do Manual de Verificação para ele! Prestaria um grande serviço até por ter uma longa história na mídia (está na RBS há mais de 30 anos) e público cativo que, não duvido, deve ter “comprado” as duas histórias na base do “é verdade, li no Cacau”.

Se ele não tem por hábito de confirmar aquilo que publica, que seja alertado de vez para ter mais cuidado. E pela reincidência, precisa de filtro. E aí cabe a um editor ficar responsável e muito atento até para preservar a imagem do veículo. Veja lá nos links os comentários do público.

O jornalista Cesar Valente levantou este tema no Facebook com um comentário pertinente sobre o caso do boato do dr. Vinay Goyal (que nome; será um anagrama?). Leia o que escreveu o Cesar:

O DC enlouqueceu? A RBS foi embora e tudo ficou ao Deus dará? Liberaram o Cacau para publicar, sem advertir os leitores, as correntes mais idiotas (embora sobre assuntos sérios) da internet? 

Não tem mais editor, não tem mais ninguém com a cabeça no lugar para dizer ao Cacau que não se deve publicar correntes fajutas (e antigas) de internet?

Será que nem um “sistema imunitário” no texto fez soar algum alarme em quem quer que tenha responsabilidade sobre o que o DC publica? E o que é aquela patacoada de “divulguem, por gentileza”? Saudades do orkut?

E pegando carona numa expressão que já vi o Cesar usar bastante na sua antiga coluna/blog De Olho na Capital, falta em muitos veículos um editor de VDM ou editor de Vai Dar Merda. Currículos para…

11 ferramentas para verificação e checagem de fatos em 2016

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Ainda que colegas, com razão, questionem a existência de agências especializadas em checagem de fatos até porque esta seria a premissa básico do trabalho jornalístico, não há como negar: veremos o segmento crescer nos próximos anos, começando por 2016.

O ijnet fez uma compilação que ajuda a entender o que está por trás da expansão das agências de checagem em contraponto ao número de boatos plantados com a ajuda das redes sociais.

Veja as 11 ferramentas no site do ijnet.