“Já fui professor de edição de jornalismo impresso. Capas de jornal sempre fascinam por precisar de criatividade, apelo, compromisso com a informação e, sobretudo, poder de síntese. Hoje, o Correio Braziliense colocou tudo isto no lugar certo.”
Gastão Cassel, jornalista, no Facebook
Originalmente, a seção do Primeiro Digital em que compartilho capas de jornais e revistas em alta as redes sociais chama-se Capas que falam Mas hoje, ao ver a capa e o comentário compartilhados pelo meu amigo Gastão no Facebook, mudei o verbo: a capa do Correio Braziliense não fala, GRITA!
Mas enquanto uma grita, outras nem sussurram! Folha de S.Paulo, O Globo e Zero Hora (mesmo com o Rio Grande do Sul alcançando números alarmantes entre os estados) escolheram “manchetar” economia e não o novo recorde da maior crise de saúde pública da nossa história e o esgotamento das UTIs.
A Folha deu uma manchetezinha no meio da página para o recorde na média móvel.
O Globo chama de catástrofe o que não estoura no alto da página. Deve ser uma “catástrofezinha”, quando muito um “probleminha”.
A ZH fez o pior entre os três. Destaca economia e onde estão os números da pandemia? A foto protocolar da cerimônia na Fiocruz não diz nada. Nem serve para dar esperança.
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