Nesta quarta-feira (16), o Grupo NSC de Comunicação promoveu demissões e anunciou o fim das edição impressas de seus três jornais em Santa Catarina (Diário Catarinense, A Notícia e Santa), além de encerrar também o popular Hora de SC. Foco total no digital, com uma publicação semanal em forma de revista e promessa de ampliar a oferta de conteúdo.
As demissões e o fim dos jornais começaram como burburinho logo cedo e foram sendo confirmados no decorrer do dia.
Como tenho acompanhado os movimentos da NSC aqui no blog rumo ao digital, comecei a escrever um texto a respeito das mudanças. Fui escrevendo, lendo, escrevendo, lendo… E tomei a decisão: vou gravar em formato de podcast!
O texto me pareceu muito mais adequado para voz do que para post. O ritmo, os apontamentos, os questionamentos… E assim fiz. O resultado é o primeiro episódio do agente POD, o podcast do Primeiro Digital.
Foi um episódio teste de toda a rotina de produção. Funcionou ter um texto guia. Nos próximos farei ajustes na etapa de gravação. Foi a primeira que fiz usando o gravador digital e o microfone que comprei recentemente. Pode e deve ser melhor na configuração e na disposição dos equipamentos aqui no escritório de casa.
Sobre o nome, o agente é uma referência ao meu username mais antigo na internet e que virou inclusive nome da minha empresa (agente informa). E o POD é de podcast, mas também de Produção, Organização e Distribuição de conteúdo, foco do meu trabalho. E é também uma brincadeira com o “faça você mesmo” (a gente pode…).
Em termos de formato, este episódio é um comentário sobre o assunto, abordando diferentes aspectos relacionados à decisão pelo fim dos impressos e os reflexos das demissões.
A edição feita no Adobe Audition foi tranquila, mas o ministério dos podcasts adverte: pode ser “viciante”. A versão que publiquei foi a terceira. Mexi nos BGs que usei para marcar a mudanças de assunto durante o episódio e na última edição ainda cortei mais alguns trechos e cacos. Dá uma alegria danada ver que aquele cor e cola ficou perfeito – igual quando a gente cortava e colava fita K-7 nos anos 80… Mentira, fica melhor!
E para publicar e distruir, fui direto no sensacional Anchor.fm. Tudo feito lá. Publicado e automaticamente distribuído para o Spotify e outros agregadores de podcasts. Tudo de um modo muito simples e muito prático. De longe, a etapa mais fácil.
Por fim, fiquei satisfeito com o resultado para uma primeiro episódio – cacoetes, vícios de linguagem e manezês à parte. Penso que este formato de episódios com comentários será recorrente. Uma boa conversa funciona, mas compartilhar ideias e pensamentos em voz alta e não somente em texto, como já faço regularmente no blog, também tem seu valor.
E confesso que produzir este primeiro episódio baseado num assunto do dia foi empolgante. Na condição de produtor independente, é um desafio fazer tudo o mais rápido possível para não perder o gancho e ter um episódio quente.
Ouça aqui (ou lá no Spotify). Aguardo suas considerações.
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