Que feio, Catraca Livre…

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Não escrevo mais sobre copia e cola, como prometi publicamente a mim mesmo aqui no Primeiro Digital. Mas não posso deixar de me solidarizar com os meus colegas do ND Online, o site do jornal Notícias do Dia de Joinville.

Vou dar o contexto e reproduzir o que disseram no Facebook os colegas Bruno Volpato e Eduardo Mira, ambos do ND.

O contexto

Os repórteres Drika Evarini e Fabrício Porto, do ND Joinville, produziram uma reportagem (texto e foto) sobre a história de uma menina de 5 anos, portadora de leucemia que queria realizar o sonho de se formar. Bela história (leia aqui). Dois sites copiaram e colaram o texto e a foto. Um é o Razões para Acreditar e o outro o Catraca Livre. O primeiro cita a fonte (como se isso resolvesse) e o Catraca, mesmo sabendo da fonte, copiou a cópia. E para um site com o tamanho e a fama de “ser do bem” como é o caso do Catraca Livre fica feio demais copiar e colar conteúdo.

Veja o que disseram os colegas do ND sobre o assunto

Bruno Volpato:

O site Razões para Acreditar, certamente repleto de boas intenções, roubou conteúdo e fotografia de uma matéria no ND…

Posted by Bruno Volpato on Quarta, 28 de outubro de 2015

Eduardo Mira:

O Catraca Livre é o tipo do site politicamente correto, como os vários que pululam na internet ultimamente. É feito por…

Posted by Eduardo Mira on Quarta, 28 de outubro de 2015

Acrescento o comentário da jornalista Mariju Lima, também do ND:

“Não adianta citar a fonte na última linha da matéria e dar crédito na foto para disfarçar que “chupou” conteúdo de outro veículo. Ninguém do site Catraca Livre ou do Razões para Acreditar entrou em contato com os autores dessa matéria, produzida e publicada pelo ND Joinville, para usar as imagens e o conteúdo. O material está na rede para ser compartilhado, não para ser reeditado e usado em espaço patrocinado de outros veículos. O mínimo de respeito ao trabalho dos colegas é o que se espera.”

Leia e compatilhe o link original.

Meu último post sobre o “copia e cola”

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Parei.

Hoje, estou oficialmente deixando pra lá minha preocupação com o Control C Control V. Depois deste post, não escrevo mais sobre o assunto nem aqui, nem lá nas redes sociais e nem em qualquer outro lugar. Virou uma distração e tenho mais com o que me ocupar, direcionar energia para assuntos mais urgentes. Tomei a decisão depois de ver um texto publicado no site do TRT sobre um assunto quente e polêmico para o público de Florianópolis ser copiado e colado em sites aqui da cidade.

A verdade é que nada vai mudar. De que adianta “ficar na bronca” se alguns colegas de redação vão continuar fazendo isso? Ou copiando de outros sites ou publicando releases e conteúdos de sites oficiais na íntegra sem ao menos pensar no valor que aquilo possa ter como objeto de reportagem. E pior: não duvido que aqueles que fazem isso acham que estão sendo espertos, ganhando tempo, mas, burros, não veem que estão jogando contra o próprio patrimônio.

Você que faz isso, que copia e cola mesmo textos oficiais como nesse caso do TRT – texto bem escrito, aliás – está mostrando para o dono do veículo que dá para fazer um site de notícias como pouca gente para produzir o conteúdo. Seu emprego, se ainda não está, ficará em risco.

E você, que já vive na corda bamba por causa da “crise”, perde a sombrinha. E vai se equilibrar com quais argumentos se copiando e colando dá para manter um site no ar? Repórter? Redator? Basta botar um “editor-curador” ou dois, três estagiários para ficar catando tudo o que interessa para o site e ponto final.

E assunto encerrado.

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Equívocos sobre cultura de internet direto do centro do mundo

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Mais um capítulo sobre a polêmica entre a escritora Clara Averbuck, do Lugar de Mulher, e o site Diário do Cento do Mundo por causa da publicação de textos sem autorização.

Uma outra dor de cabeça: a “chupadoria” de conteúdo

O fundador e diretor editorial do Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira, escreveu sábado (1º) um post reafirmando sua postura, sua compreensão do que seja “cultura de internet”.

O texto completo você lê no site do Nogueira.

Destaco abaixo trechos do texto que considero que revelam uma visão equivocada do fundador do DCM a respeito do conceito de cultura de internet.

Diz o dono do DCM:

  • (…) Minha experiência na mídia digital me convenceu de que faz parte da cultura da internet um certo espírito de compartilhamento. (…) (o certo em destaque é do autor)
  • (…) A velocidade das coisas na internet complica pedidos de autorização. Você perde tempo e, muitas vezes, a ocasião de publicar um artigo que vai contribuir para a discussão de algum assunto relevante. (…)
  • (…) Para o DCM, a cultura da internet permite, ou até estimula, a reprodução de textos em outros sites. Com crédito e link, mas sem a perda de tempo acarretada pelo pedido de autorização. (…)
  • (…) Confiamos que o caminho que será tomado é aquele que hoje o DCM, depois de muitas reflexões, já trilha. (…)

Continuo com minha opinião sobre cultura de internet e que passa longe de copiar e colar sem autorização:

Cultura de internet é valorizar o conteúdo de outros sites e blogs oferecendo a oportunidade para que mais e mais pessoas possam acessar e descobrir novos pontos de referência.

Uma outra dor de cabeça: a “chupadoria” de conteúdo

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O colega Felipe Lenhart, do De Olho na Ilha, postou em seu Facebook uma pérola protagonizada pelo site Diário do Cento do Mundo que chupou (e chupa) conteúdo de várias fontes – no caso da escritora Clara Averbuck. O Rodrigo Lóssio, da Dialetto, me marcou na postagem, sugerindo o tema como pauta pro Primeiro Digital já que tenho um histórico (ou fama?) de ser chato com copia e cola.

Continue lendo

Conselho de Ética comprova que jornalista plagiou 65 textos em menos de um mês em seu site

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Profissional foi denunciada por 23 jornalistas de diversos veículos como g1 e Gazeta do Povo quando ainda atuava no Paraná. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas do Paraná, “o parecer final do conselho identificou o plagio da jornalista em 65 reportagens, escritas por 42 profissionais diferentes, somente entre os dias 24 de junho e 17 de julho de 2014.

Leia o conteúdo completo no site do Sindicato dos Jornalistas do Paraná.