Folha barra quem usa bloqueador de anúncios; será que é a solução?

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Quando trabalhei em publicações de economia voltadas para novos empreendedores, ouvia com frequência o termo “tropicalização” para destacar redes de franquias estrangeiras que adaptavam modelos, cardápios e serviços ao mercado brasileiro. Pensei nisso lendo a notícia que a Folha de S.Paulo adotou a estratégia de barrar o acesso de usuários que tenham bloqueadores de anúncios instalados em seus navegadores.

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Desenvolvedor do AdBlock Plus é “bloqueado” em evento de publicidade digital

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Se faltava uma declaração oficial de guerra ao bloqueadores de anúncios, já não falta mais. O BlueBus está repercutindo a notícia que diz que a empresa responsável pelo desenvolvimento da extensão AdBlock Plus, com mais de 400 mil downloads e que impede a exibição de banners, foi “desconvidada” do evento anual do IAB, o Interactive Advertising Bureau, entidade internacional, com escritórios em diversos países, inclusive no Brasil, e que dita normas do mercado de publicidade digital.

O IAB cancelou a inscrição e reembolsou o AdBlock Plus, que pretendia aproveitar o evento para realizar reuniões com publishers e marketeiros.

Leia a notícia completa no BlueBus.

O assunto do ano

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Chegando ao fim de 2015, reuni neste post os dez assuntos que apareceram aqui no Primeiro Digital no decorrer do ano e que considero como os mais importantes e relevantes também por apontarem tendências e caminhos para o meio digital. Não foi um ano fácil, mas pela lista dá para ver que foi um ano movimentado para o bem ou para mal do mercado. Ainda pairam dúvidas sobre para onde vai o jornalismo em geral, tendo o digital como protagonista tal e qual em um faroeste: ora como o bem-vindo pistoleiro que chega e resolve todos os problemas, ora como o estranho forasteiro que representa uma ameaça.

Veja a lista dos dez assuntos selecionados:

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Forbes também adere ao bloqueio de acesso para usuários de adblock

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A exemplo do que fez o alemão Bild, a revista Forbes também começou a bloquear o acesso ao seu site para os leitores que utilizam extensões adblock, que impendem a exibição de banners. Assim que entra no endereço www.forbes.com, o leitor visualiza mensagens agradecendo o acesso, mas pedindo para que qualquer tipo de adblock seja desativado para que a navegação possa continuar.

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Assim como estamos vendo acordos de veículos com o Facebook, na linha “se não pode vencê-lo, junte-se a ele”, a decisão de punir usuários de adblock é uma tendência que deve virar regra muito breve. Não vejo problema na adoção desta medida, especialmente quando é oferecido um acesso gratuito ou em que condições diferenciadas, com fornecimento de dado ou acesso via redes sociais, sem pagamento de assinatura.

A decisão de favorecer quem não usa adblock é justa, mas os veículos precisam avaliar melhor o que estão literalmente esfregando na cara do leitor. Há banners que simplesmente tornam o acesso uma experiência única – única no sentido de visitar uma vez e não voltar mais. Formatos como o DHTML que alguns portais comercializam, principalmente aqueles que cobram toda a área nobre da home page, na maioria das vezes, pode render uma bom dinheiro, mas é péssimo como primeiro “conteúdo” visto pelo leitor. Sem contar aquele botão “x” para fechar que quase sempre está escondido ou quando a exibição do banner segue uma contagem regressiva antes de poder ser fechado.

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Mais sobre a decisão da Forbes no site DigiDay.

Do @BlueBus: A economia dos ad blockers

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De Marcelo Coutinho, no BlueBus:

O modelo tradicional de produçãao de conteúdo (jornalístico e publicitário) será muito mais centralizado na profundidade do relacionamento do que na sua amplitude. Frequência, e não alcance, passa a ser a “mãe de todas as medidas” do ponto de vista do retorno do investimento.

Leia o texto completo no BlueBus.