A estrutura gigante montada para o RD Summit já chama a atenção na entrada da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. O evento, considerado o maior da América Latina, deve receber cerca de 12 mil participantes que, assim como eu, estarão lá nos dias 6, 7 e 8 de novembro em busca de respostas para perguntas que ajudem a entender o momento e a desenhar os rumos do marketing digital para os próximos anos.
No Mapa Mental 35, destaquei que esta seria a edição RD Summit que fala, por causa das palestras sobre temas ligados ao uso da voz em plataformas como podcasts e assistentes virtuais. Mas para quem produz conteúdo, pela ampla programação do evento, será uma oportunidade de tirar dúvidas, confirmar certezas e gerar insights que possam impactar no planejamento, na produção, e, principalmente, na relação com os clientes.
Na prévia que fiz da agenda do RD, além dos temas sobre voz, coloquei palestras e painéis que tratam de conteúdo de um modo geral, mas também aquelas que abordam tendências sobre redes sociais. Sabe por quê?
Porque o uso de redes sociais numa estratégia de marketing digital merece atenção pelo momento de Instagram, Facebook, Twitter, Pinterest e LinkedIn. E também porque costuma gerar alguns pontos de tensão entre agências e clientes.
Há uma grande confusão sobre isso. Começa pelo exagero de querer usar todas as redes sociais disponíveis, sem levar em conta o perfil dos usuários e o perfil do público-alvo. Menos é mais, como já escrevi no Primeiro Digital. É sempre um trabalho muito mais assertivo tanto no engajamento quanto na geração de tráfego quando se trabalha com menos redes, mas com as redes certas.
Além disso, por mais que o especialista tenha bons argumentos (baseados em dados e análises) para a definição dos canais digitais e dos objetivos de cada um na estratégia, o cliente, na condição de usuário das redes, muitas vezes atropela o planejamento. Muitas vezes, movido pela ansiedade, é verdade, mas por desconsiderar que não é assim que a banda toca – ser usuário é diferente de ser um perfil comercial.
Não é porque o cliente gosta do Instagram, por exemplo que a rede serve para o negócio dele. O mesmo vale quando vê perfis de empresas de outros ramos e com outro tipo de público e acredita ser o melhor para o seu negócio também. E nesse sentido, desconsidera a capacidade da empresa de gerar conteúdo e de investir em produção para ter qualidade – a mesma que viu nas contas dos outros. Exemplo clássico: vai pagar produção fotográfica ou vai usar banco de imagens gratuito?
Perguntas sobre redes sociais
Além de questões para a DR com clientes, espero obter respostas para perguntas sobre o uso prático das redes sociais no marketing digital.
1) No atual momento, quais os critérios para a escolha das redes sociais numa estratégia de marketing digital?
2) Tem necessidade de uma empresa estar presente em todas as redes sociais? Qual o risco de querer estar em todas?
3) O Facebook tem data de validade? Ainda vale usar e, principalmente, gastar dinheiro no Facebook?
4) O Instagram serve para todo tipo de negócio? E qual deve ser o tipo de conteúdo? Faz sentido postar cards, banners ou é melhor mostrar pessoas, bastidores?
5) Twitter é um rede descartada no marketing digital por causa do ambiente “tóxico”, com fake news e muitos robôs em ação? Quais riscos para as marcas que estão num ambiente assim?