O jornalista Renato Cruz publicou um ótimo texto a respeito da decisão da Gazeta do Povo de encerrar sua edição impressa e ficar só no digital a partir do dia 1º de junho. Destaco alguns trechos do texto publicado no site Inova.Jor.
Transformação digital – A crise do impresso já vem do fim do século passado, mas ela se acentuou muito nos anos recentes, com perdas aceleradas de leitores e de receita publicitária. (…)
Centavos digitais – Além de a remuneração digital ser baixa, é muito difícil (se não impossível) bater o Google e o Facebook. Por causa disso, a Gazeta do Povo resolveu adotar um modelo de negócios que privilegia as assinaturas.
Modelo de negócios – Jornais e revistas de economia e negócios, como Economist, Financial Times e Wall Street Journal, conseguem viver bem de assinaturas, mas, para publicações de interesse geral, é um desafio. (…)
Até agora, a Gazeta do Povo conseguiu converter 92% dos assinantes do papel para o digital. Esse número está bem acima da expectativa inicial, que era de 60%.
Clima na empresa – Atualmente, a redação da Gazeta do Povo tem 124 pessoas. (…) Com o fim do impresso diário, a Gazeta do Povo se desfez da gráfica e vai mudar em breve para um novo endereço, com um ambiente aberto que não separa as áreas do jornal, como um startup.
Leia o texto completo de Renato Cruz no Inova.Jor:
Por que a Gazeta do Povo decidiu trocar o papel pelo digital