Difícil concorrer com a TV na cobertura de um evento que é dela, como é o caso dos Jogos Olímpicos. Na Olimpíada do Rio, ainda mais, somando o acesso via streaming e aquele mosaico do SporTV com os 16 canais em miniatura para os fanáticos por esportes irem à loucura. Não foi o meu caso, mas assisti jogos na TV aberta e algumas transmissões via SporTV Play e Watch ESPN.
Ouvi rádio também. As transmissões de jogos pela Rádio Bandeirantes (Guarujá aqui em Florianópolis) me acompanhou no trânsito muitas vezes. Enquanto isso, da internet, o principal “legado” da Olimpíada para mim é este: revi minha opinião sobre o Moments do Twitter.
Nunca achei muito graça no Moments, mas num evento com tantas atividades acontecendo simultaneamente, a página com tweets do Rio 2016 do serviço mostrou seu valor e serviu muitas vezes de bússola. Acessando o ótimo trabalho de curadoria, usei o conteúdo organizado e compartilhado pelo Moments para me localizar e me manter atualizado sobre as disputas e os fatos relacionados aos jogos (inclusive os inevitáveis “vira memes”).
O Moments merece ser observado com mais atenção. Mea culpa: farei isso porque tem muito a ver com a vocação que o Twitter sempre teve para o jornalismo. E ajuda a reforçar o valor que a organização de conteúdo e o quanto um trabalho de curadoria bem feito é capaz de gerar bons resultados.