E agora as últimas notícias da Copa. Temos? Não temos. Mas temos aqui uma penca infinita de memes virando manchetes e ganhando likes, RTs e arrancando boas risadas nas redes sociais e nos grupinhos da família e da firma. E isso é ruim?
Em 2016, durante os Jogos Olímpicos, escrevi um post no Primeiro Digital brincando com o uso da expressão “vira meme” em manchetes de sites e portais de notícias. Pesquisei no Google e apareceram, na época, 360 mil resultados. Hoje já são quase 500 mil. No post, questionei a opção:
É um conteúdo para bombar a audiência, mas rende? Para mim fica a sensação de que os sites ficaram para atrás nesse trabalho de “meme-curadoria”. Contam a piada depois que todo mundo (ou a maioria) já riu e compartilhou.
Hoje, com a bola rolando na Copa de Mundo, pensando se é ruim ou não, me rendo: esqueçam as notícias, temos memes. Isso parece o suficiente para atualizar sites e ilustrar programas de TV. Cada vez mais. Que vergonha…
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Não, péra… Melhor um meme na mão e que um repórter ao vivo da Rússia, berrando no meio da torcida e forçando a barra para mostrar que está muito, mas muito empolgado.
Manda mais meme que tá pouco, certo, Ronaldo?
E temos o melhor meme da Copa pic.twitter.com/VXh5L5RZfw
— Baldasso (@FabianoBaldasso) 2 de julho de 2018
Sobre o assunto, a revista Galileu publicou reportagem a respeito dos criadores de meses que estão registrando suas criações para faturar com a zoeira. É um nicho. Quem topa?