O mesmo cuidado com a escolha de fotos que os colegas editores têm quando preparam a capa de um impresso – jornal ou revista – os editores de portais e sites também deve ter. E não é só para garantir também uma boa edição da home. Mas principalmente para impactar nas redes sociais, no caso, o Facebook.
Postar o link com uma notícia que tem um título bem feito e que carrega junto uma imagem forte aumentam as chances de conquistar a atenção do leitor e gerar acesso para o portal ou site.
Muitas vezes, a imagem é a notícia. Outras vezes, a imagem é um acompanhamento que pode ser a cereja do bolo, aquela imagem que provoca alguma tipo de emoção. Pode até ser uma imagem de arquivo, desde que tenha essa “pegada” provocativa.
Tivemos um bom exemplo disso ontem, com a publicação de notícias sobre as contas na Suíça que seriam do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Personagem controverso, Cunha é bom de caretas. E alguns sites capricharam na escolha da foto para ilustrar a notícia que contraria a postura de “paladino” do deputado do PMDB.
A melhor escolha foi da Zero Hora. Cunha com aquela cara de “hummmm, deu ruim” ou “e agora, qual desculpa eu uso?” (escolha sua legenda…).
A do site InfoMoney vai na mesma linha. Escolheu uma foto muito semelhante à da Zero Hora. Ficou também bem casada com o assunto, na linha do “o que eu vou dizer lá em casa?”.
No Estadão, que estourou a notícia no Brasil, a mesma foto com Cunha com a mão na boca e pensativo (“pensa, Cunha, pensa. Você consegue”, é usada em mais de uma reportagem. Virou vinheta. Boa escolha.
Já a Folha de S.Paulo, em seu site, ilustrou a matéria sobre as contas na Suíça com uma foto de Cunha provavelmente entre jornalistas, com aquela expressão de “vocês estão de brincadeira”, sem ar de preocupação. Não há informação se a foto é de ontem ou de arquivo.
A Carta Capital optou por uma foto do dia 30 de setembro e que traz um contexto vinculado ao título e ao teor da reportagem, que fala sobre pressão. A imagem mostra Cunha com olhar de preocupado tendo ao fundo o painel de votação da Câmara – de onde partiria a pressão citada pela revista.
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